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Bioestimulação de colágeno quanto custa?

Atualizado: 10 de dez. de 2021

Pele com mais firmeza, textura e brilho na medida certa são os maiores desejos da maioria das mulheres quando se sentam na cadeira do dermatologista. Em resposta, os médicos vêm apostando nos chamados bioestimuladores, ativos que estimulam a produção do colágeno e promovem um efeito rejuvenescedor, com resultado natural e progressivo.

Segundo Karla Assed, dermatologista do Rio de Janeiro, os mais utilizados são a hidroxiapatita de cálcio, o ácido polilático e a policaprolactona, mais conhecidos pelos nomes comerciais: Radiesse, Sculptra e Ellansé, respectivamente. Febre do skincare: 3 editoras da Vogue entregam suas rotinas de cuidados com a pele Foco na pele: três procedimentos faciais para fazer antes do verão


“Os bioestimuladores, de um modo geral, provocam uma leve reação inflamatória na derme, fazendo com que os nossos fibroblastos (células responsáveis pela produção de colágeno) se ativem e produzam novas fibras que dão sustentação à pele”, explica Jardis Volpe, dermatologista de São Paulo. Alguns agem também como preenchedores, como é o caso do Ellansé e do Radiesse, que, dependendo da concentração e do número de sessões dão volume à área tratada. “Eles podem, em alguns casos, substituir os preenchedores clássicos”, diz Gustavo Limongi, dermatologista de São Paulo.

A aplicação é semelhante a do ácido hialurônico. “O produto é distribuído em alguns pontos da face com uma micro cânula bem fina, para minimizar a probabilidade de equimoses (roxinhos) e edemas (inchaços)”, explica a dermatologista carioca Bruna Bravo. Dá para ir trabalhar no mesmo dia, mas é recomendado não fazer esforço físico nas 24 horas seguintes, já que a área fica sensível e dolorida. “Evite também piscina e sauna, que trazem risco de contaminação”, fala a médica, que indica três sessões com intervalos mensais.


O estímulo do colágeno acontece por até 18 meses após a aplicação, mas o resultado não é igual para todos. “Depende da capacidade individual de produzir colágeno, que pode ser influenciada pela idade, tipo de pele e estilo de vida, que inclui tabagismo, exposição solar intensa e atividade física de alta performance, entre outros”, informa Bruna. A seguir, os especialistas ouvidos aqui detalham um pouco mais cada um deles. Pele linda em 8 minutos: como cuidar, tratar e proteger o rosto Descubra os caminhos para uma pele radiante depois dos 50

RADIESSE Além do efeito de preenchimento imediato, a hidroxiapatita de cálcio estimula a produção natural de colágeno e age na recuperação, firmeza e elasticidade da pele. Indicado para amenizar rugas e marcas de expressão moderadas e graves no rosto. Nas mãos, trata a perda de volume disfarçando os tendões e minimizando a flacidez da pele. Recomendado também para pescoço, colo, interno de braço e joelhos – é especialmente benéfico para melhor o aspecto “craquelado” desta área. Associado ao ultrassom microfocado para contorno do rosto, papada, pescoço e braço, reforça o combate à flacidez. Pode provocar hematomas. Preço médio do frasco: R$2.700 (suficiente para áreas pequenas).

SCULPTRA Ao estimular o colágeno, o ácido polilático melhora o contorno facial e corporal e atenua sulcos, rugas e marcas de expressão. Não é um preenchedor, mas pode resultar em um leve volume, mais natural. No rosto, é indicado para áreas de pouca mobilidade (têmpora, na região das orelhas) para dar sustentação, e contraindicado na região dos olhos e boca. No corpo, trata celulite e flacidez dos braços, coxas, glúteos e abdômen. O paciente deve fazer massagens depois da aplicação para evitar micronódulos. Otimiza o resultado de lasers e ultrassons multifocados em protocolos contra a flacidez. Preço médio do frasco: R$ 3 mil (suficiente para áreas maiores se comparado ao Radiesse).




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